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Geologia e mineralização

A Província Pegmatítica Oriental do Brasil (PPOB) está em parte localizada no Estado de Minas Gerais. Os pegmatitos desta província contem o mineral espodumênio, que tem um conteúdo de  lítio significativo (~7%) que possibilitam a produção de concentrados de alta qualidade.Os concentrados de spodumenio com teor entre 5.5 e 6 % de Li2O são exportados para serem refinados como hidróxido ou carbonato de lito. A PPOB é uma das províncias de pegmatitos graníticos mais importantes do mundo e oferece minerais fundamentais à indústria, incluindo quartzo, feldspato, mica e berilo.

O projeto Itinga fica no Distrito Pegmatítico de Araçuaí (DPA), contido na PPOB, cujos pegmatitos são caracterizados por rochas supra-crustais compostas por micaxisto da Formação Salinas. As rochas sofrem intrusão de corpos graníticos neoproterozóicos e são fonte de fluidos mineralizantes voláteis.

A mineralização de lítio no projeto Itinga ocorre no interior de um halo de apófises e diques pegmatíticos que se formaram dentro das rochas que cercam as intrusões graníticas neoproterozóicas. Os pegmatitos mineralizados estão dispersos ao longo de um sistema complexo e transversal de falhas orientadas para nordeste e noroeste, que foram preenchidas pelos diques.

O DPA detém as maiores reservas de lítio do Brasil, a maioria localizada em Araçuaí, Itinga e arredores. Mais de cem ocorrências pegmatíticas já foram identificadas no DPA.

O DPA é composto por pegmatitos residuais derivados de corpos graníticos do grupo G4 (granito de duas micas), ricos em fluidos, como água, sílica, alumina, assim como elementos alcalinos, raros e outros elementos voláteis. Esses corpos graníticos são responsáveis pelos pegmatitos de Araçuaí e Itinga que vemos hoje, contendo minerais de lítio, gemas e cassiterita.

Os pegmatitos portadores de lítio na região do Araçuaí foram formados durante as etapas finais de cristalização do granito. Fluidos voláteis residuais acumularam-se no topo da câmara de magma granítico e entraram nas fraturas e zonas de falha da rocha hospedeira (xistos). Esses fluidos graníticos do grupo G4 intrudiram a rocha encaixante (xistos) durante o período Cambriano, entre 535 e 490 milhões de anos atrás.

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